terça-feira, 26 de abril de 2016

O MINISTRO E A BELA MULHER DO MINISTRO

Eu pergunto aos meus 19 leitores: dá para levar este país a sério? Não dá. As coisas que acontecem por aqui chegam a ser inacreditáveis. O país está mergulhado numa crise nunca vista em sua história. "Nunca na história deste país...". A presidente Dilma resolveu de repente que iria para Nova York, viagem que antecipara que não faria mais. Mas viu na viagem uma maneira de denunciar o que ela julga ser um "golpe" o pedido de impeachment contra ela e seu seu governo. Avisada a tempo, mudou de ideia e se ateve ao tema da reunião na ONU. Mas na entrevista coletiva falou no tal "golpe", como se o mundo fosse feito de gente idiota. No Brasil essa história também não colou. Por que ela não falou em quase 12 milhões de desempregados, de inflação, do país mergulhado no caos? Ela e seu partido e o seu chefe levaram o Brasil a este estado lastimável. Mas eu quero dizer outra coisa. O país está caindo aos pedaços, a presidente poderá perder seu mandato, as pessoas estão aflitas e eis que, diante desse cenário melancólico, o senhor ministro do Turismo decidiu fazer um ensaio fotográfico com sua bela mulher Milena Santos - ex-miss bumbum - no seu gabinete. Na verdade, um mulherzão, com formas de causar inveja, generosas demais, chegam a doer. O ministro do Turismo está todo orgulhoso e as fotos de sua gostosa mulher estão em todo lugar e ela se diz "Primeira-dama do Ministério do Turismo do Brasil". Sinceramente, eu chego a ter pena da presidente Dilma. Ou então ela merece isso mesmo. Chega a ser uma afronta. Essa é a preocupação de um ministro, que aliás é do PT, com o Brasil, um país naufragando cada vez mais nos descaminhos que o levaram. Isso é ridículo. Acinte. Causa revolta. Isso é coisa de gente que vive uma realidade diferente do país. Cabe aqui uma pergunta: Senhor ministro, sua mulher está disponível?

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O CAOS NA ESCURIDÃO

Os dias estão difíceis de viver. Cada vez mais. Uma guerra civil não declarada. Eu não acredito em mais ninguém na política, em mais nada. O Brasil está sem governo há quase um ano e meio. Isso chega a ser inacreditável. Quem não concorda com a corrupção e com a ladroagem dos que aí estão no poder são chamados de "fascistas". O Brasil conseguiu desgastar até a palavra "golpe". Cada vez que vejo o ex-presidente Lula falar e fazer seus discursos de gente doente da cabeça, de maneira alucinada, eu me perguntou o que sou como um simples cidadão de quinta categoria. Não sou nada. Um homem que fala só para plateias favoráveis e é aplaudido de pé pelas asneiras que diz. Agora, para se proteger, vai assumir a Casa Civil do governo que não é governo. A Rainha da Inglaterra não sabe mais o que fazer da vida. E é bom que não saiba mesmo. Agora a feira livre de cargos públicos em troca de votos contra o impeachement está aberta para os bandoleiros. Descaradamente. É troca de cargos por voto. Mas, afinal, que país é este em que vivemos? É um deboche. Um grande deboche que ainda vai longe. Um partido que tanto prometeu ao país - e eu participei dessa pregação - que, no poder, mostrou sua verdadeira cara. São ladrões do dinheiro público. Facínoras. Quando a gente vê um Renan Calheiros aconselhando o governo é porque nada mais há a fazer. Perdemos a vergonha. Sou um cidadão sem ânimo. Gostaria mesmo de ir embora do Brasil. E confesso que digo isso sem tristeza nenhuma. Não dá mais para viver num país assim. Não dá. Fora isso, recebi a informação com muitas fotos, que estudantes da Universidade de Coimbra estão se mobilizando para cassar o título de "Doutor Honoris Causa" concedido ao senhor Luiz Inácio Lula da Silva, quando ele era presidente. Já houve manifestações nas ruas da universidade. As faixas e cartazes mostravam a cara de Lula com enormes orelhas de um burro. Acho que o burro não merece essa comparação. Além das grandes orelhas do salvador da pátria brasileira, a palavra corrupto estava em todo lugar. Para mim foi um alento.